




Setenta e oito mortos na megaoperação contra o Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha tinham histórico criminal “relevante”, segundo o chefe da Polícia Civil do Rio, Felipe Curi. De acordo com Curi, outros 42 tinham mandados de prisão em aberto. No fim da manhã desta sexta-feira (31), ele concedeu entrevista coletiva sobre a Operação Contenção, ao lado do secretário de Segurança Pública Victor Santos.
De acordo com a Polícia Civil, 99 dos mortos foram identificados. Destes, 39 são de outros estados, sendo 13 do Pará, sete do Amazonas, seis da Bahia, quatro do Ceará, um da Paraíba, quatro de Goiás, um de Mato Grosso e três do Espírito Santo
Os primeiros nomes divulgados são: PP, chefe do tráfico do Pará; Russo, chefe do tráfico em Vitória; Chico Rato, chefe do tráfico em Manaus; Gringo, chefe do tráfico em Manaus; Mazola, chefe do tráfico em Feira de Santana; Fernando Henrique dos Santos, chefe do tráfico em Goiás; DG, chefe do tráfico na Bahia; FB, chefe do tráfico na Bahia; Rodinha, chefe do tráfico em Itaberaí, em Goiás.
“Nosso trabalho é livrar a sociedade do tráfico, da milícia, de todo aquele que prejudica o nosso direito de ir e vir. Nós continuaremos trabalhando com técnica e respeito à lei, para que a gente possa estar devolvendo o direito de ir e vir”, afirmou Cláudio Castro.