




Três alunos do projeto Volta Redonda Cidade da Música foram aprovados para o curso de Música na UniRio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro). Integrantes da Orquestra de Cordas, Pedro Miguel da Silva, Frederico Siqueira de Souza e Lara Vitória Oliveira de Paula começaram no projeto ainda nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Pedro Henrique, de 20 anos, morador do Santo Agostinho, entrou no projeto aos 12 anos e vai fazer o curso de Bacharel em Violino. Frederico, de 23 anos, residente no Retiro, ingressou aos 14 anos através da Escola Municipal Amaral Peixoto e fará o curso de Licenciatura em Música. Também moradora do Santo Agostinho, Lara iniciou no projeto ainda criança, aos 7 anos, na Escola Municipal Professor Jayme de Souza Martins, aos 7 anos. Hoje, com 18 anos, ela frequentará o curso de Bacharel em Viola.
Comecei apenas para fazer uma atividade extracurricular, me apaixonei e agora quero alçar novos voos, prestar concurso para orquestras em âmbito nacional, mas seguir no projeto. A partir do 7º período do curso, já estamos aptos para prestar concurso”, diz Pedro Miguel. “Isso aqui é uma grande escola. Quando adolescente me interessava pela bateria, mas entrei no projeto pelos instrumentos de percussão e me encantei pelo violino”, revela Frederico, revelando que o avô era trombonista e a família acabou se assuntando com o interesse pela bateria”, contou entre risos.
Lara diz que o pai, tecladista, é o seu grande incentivador e que está ansiosa pelo início das aulas. “A música faz parte da minha vida desde a infância e sempre tive certeza que queria seguir por esse caminho”.
A maestra Sarah Higino lembra que o Volta Redonda Cidade da Música não é uma escola técnica formal, mas dá uma base sólida para os alunos. “Eles começam pela musicalização, estudam e praticam música desde os anos iniciais do Ensino Fundamental até o Ensino Médio. No projeto oferecemos uma formação integrada da capacidade intelectual e emocional desses jovens, isso é um diferencial”, explica, lembrando que oito músicos da Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense são oriundos do projeto.
“É gratificante ver que nesse meio século conseguimos influenciar positivamente tantos alunos que acabaram optando por seguir a carreira musical e alcançaram o sucesso”, acrescentou o maestro Nicolau Martins de Oliveira, que fundou o projeto há 51 anos e hoje atua como coordenador. (Foto: Divulgação / Cris Oliveira)