A CDL (Câmara de Dirigentes Logistas) de Volta Redonda informou através de nota enviada a imprensa, que aderiu ao movimento do comércio que terá início na segunda-feira (6), em protesto ao fechamento das lojas por mais sete dias.
A semana vai começar em luto “por vidas, empregos e empresas perdidas”, informou a nota, numa mobilização com faixas e cartazes contra a decisão do governo municipal em manter um acordo de flexibilização para abertura do comércio.
“As pequenas e microempresas, que representam 80% da economia do município, têm sido as mais sacrificadas durante esse período, com esse abre e fecha”, diz a nota da CDL. Ainda segundo a nota, cerca de 3.500 trabalhadores já perderam seus empregos e a estimativa é que mais de 200 estabelecimentos já tenham fechado definitivamente na cidade.
A nota da CDL também critica o fechamento do comércio na última semana, que ocorreu sem que nenhum eixo acordado com o Ministério Público tivesse sido ultrapassado.
As críticas não acabaram por aí. A CDL ainda protestou, dizendo que “o governo municipal fechou o comércio na semana de pagamento causando prejuízos incalculáveis aos lojistas”.
A nota termina dizendo que a CDL “reforça ainda que nunca se omitiu em manter o diálogo com o poder público e que quando foi chamada para contribuir se mostrou presente, como na montagem do Hospital de Campanha, doando mais de R$ 40 mil e ajudando a arrecadar mais R$ 16 mil, para a compra de material”. Lembrou ainda que “não participou das decisões tomadas para a flexibilização por não ter sido convidada assim como as demais entidades”.
As lojas que aderirem ao protesto, colocarão faixas e cartazes nas ruas, evitando aglomerações.
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