




Uma professora da Escola Municipal Joaquim Maria da Silva, situada na rua do mesmo nome do bairro Jardim América, em Barra Mansa, denunciou na delegacia de polícia agressões que sofreu, na segunda-feira (4), de uma cozinheira de 49 anos, mãe de uma aluna da unidade. A confusão aconteceu no início da manhã, quando os alunos chegavam à escola.
De acordo com o registro feito na delegacia, a professora, de 33 anos, disse ter sido atacada a tapas e socos pela cozinheira, que já lhe estaria “causando problemas na escola”, e que o motivo seria um suposto ciúme da mãe pelo tratamento que ela dispensa às responsáveis por outros alunos.
Ainda de acordo com a denúncia, outras mães e um professor de Educação Física, de 24 anos, conseguiram conter a cozinheira que, já do lado de fora da escola, quebrou uma garrafa de vidro no portão para tentar investir novamente contra a professora, sendo contida mais uma vez.
Estilhaços da garrafa chegaram a atingir uma das pernas do professor, mas ele não se feriu. A professora agredida foi atendida na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Barra Mansa.
A confusão só foi encerrada com a chegada da Patrulha Escolar, acionada por um guarda municipal após apelo dos professores, mas consta que a suspeita não chegou a ser levada à delegacia. Além dos profissionais de Educação, duas mães de alunos compareceram à unidade policial como testemunhas. Segundo a polícia, a cozinheira será intimada a depor. Como ela ainda não foi ouvida, não foi possível informar sua versão dos fatos.
A Secretaria Municipal de Educação informou, em nota, que, ao tomar conhecimento do ocorrido, entrou em contato com a escola para compreender os fatos e orientou que a direção acompanhasse o registro na delegacia. Disse ainda que após o registro de ocorrência, a professora foi recebida pelo setor de Gestão de Pessoas da pasta que, diante da necessidade de salvaguardar a integridade da docente, ofereceu à mesma a possibilidade de cumprir suas atividades laborais em outra unidade. Ressaltou ainda que a professora esclareceu, de forma espontânea, que não houve ameaça por parte da direção ou qualquer outro servidor ligado à secretaria quanto à possibilidade de ser exonerada. Esta informação circulou em redes sociais.