O Tribunal Federal do Rio de Janeiro marcou para o próximo dia 29/05, o julgamento do recurso que questiona a propriedade, pela Companhia Siderúrgica Nacional, das terras e de diversos imóveis, como hospital, clubes e a Floresta da Cicuta, adquiridos com a privatização da empresa, em 1993. A ação popular questiona a propriedade de diversas terras da CSN em Volta Redonda, junto à outra ação de autoria do Aero Clube, alegando que o clube foi criado em uma área desapropriada. A ação foi proposta, em 2005, pelo deputado federal Deley de Oliveira (PTB) e Maria das Graças Vigorito Bertges de Oliveira. Em 13 de abril de 2016, a juíza Alessandra Belfort Bueno Fernandes de Castro, da 3ª Vara Federal de Volta Redonda, julgou improcedente a pretensão do deputado. Os impetrantes da ação recorreram da decisão ao TRF.Inicialmente, o Ministério Público Federal (MPF) deu parecer contrário à ação popular, porém, em 2015, o órgão reavaliou o posicionamento, contestando que a aquisição dos imóveis se deu por compra e venda. Os argumentos do novo parecer do MPF foram baseados em um decreto de desapropriação de 1941, do interventor do estado do Rio de Janeiro. Na ação, a CSN alega que os imóveis em questão foram comprados pela CSN enquanto a empresa era uma sociedade de economia mista e o fato de o governo ter vendido o controle da companhia para a iniciativa privada não altera a propriedade dos imóveis.