Considerado o inimigo número 1 do Rio de Janeiro, o miliciano Luis Antonio da Silva Braga, conhecido como Zinho, foi preso em uma operação conjunta da Secretaria de Estado de Segurança e da Superintendência da Polícia Federal do estado. Foragido desde 2018, Zinho comandou as recentes ações criminosas que pararam a Zona Oeste da capital.
A prisão foi negociada entre os defensores de Zinho e a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. O miliciano tem, pelo menos, 12 mandados de prisão expedidos pela Justiça. Zinho se apresentou na noite do domingo (24), véspera de Natal, na Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro. De lá, Zinho foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito e seguiu para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica.
Segundo a Polícia Federal, a prisão de Zinho ocorreu após “tratativas entre os patronos” do miliciano, a PF e a recém recriada Secretaria de Segurança Pública. O criminoso, que estava foragido. Com ele atrás das grades, fica pendente a prisão de outros dois bandidos: Danilo Dias Lima, o Tandera, e Wilton Carlos Rabelo Quintanilha, o Abelha.
O anúncio de que os três estavam na mira da polícia partiu do governador Cláudio Castro, em outubro, após a série de ataques a ônibus pela Zona Oeste do Rio, em represália à morte do segundo nome mais importante do Bando de Zinho, o seu sobrinho Matheus da Silva Rezende, o Faustão. Na ocasião, Castro disse que não descansaria enquanto os três não fossem presos. (Foto: Reprodução)