




A Polícia Civil está apurando o caso de uma estudante de Direito da Unidade Central de Educação Faem (UCEFF), em Chapecó (SC), que teria gastado cerca de R$ 77 mil do fundo da formatura no “Jogo do Tigrinho”, além de outras apostas online. A festa estava marcada para o último dia 22 e a quantia foi arrecadada pelos alunos ao longo de três anos para custear o evento.
Os colegas de turma afirmam que a estudante admitiu ter perdido todo o dinheiro em apostas. Ela, segundo os alunos, era presidente da comissão de formatura e o valor estava concentrado na conta dela, que havia se oferecido para gerenciar os recursos. A descoberta, no entanto, ocorreu somente um mês antes da formatura, quando os colegas foram comunicados pela empresa que promoveria a festa que o pagamento de R$ 76,9 mil não havia sido depositado.
O único adiantamento foi de R$ 2 mil. Diante da situação, os alunos registraram um boletim de ocorrência, e a Polícia Civil agora investiga se houve apropriação indébita ou estelionato. A Polícia Civil já encaminhou uma solicitação à Justiça para rastrear os valores e tentar recuperá-los. Enquanto isso, a turma busca alternativas para não perder a formatura, planejando vaquinhas on-line e eventos para arrecadar dinheiro.