Alunos de Jiu-jitsu do Programa Virando o Jogo de Pinheiral, do Governo Federal, fizeram neste sábado (29), uma apresentação especial na Praça Brasil, no centro da cidade. Segundo o professor Ruan Junior, a apresentação teve a intenção de divulgar o projeto que acontece nos bairros Cruzeiro 2 e Parque Maíra. “Mostramos à população como as crianças podem melhorar a disciplina, coordenação motora, auto defesa ,liderança, trabalho em equipe”, disse ele, que aproveitou para agradecer o comércio local por ter patrocinado transporte e lanche para todas as crianças.
No Parque Maíra, as aulas do programa são realizadas na Igreja Metodista, e no bairro Cruzeiro II, na Escola Paulo Freire, com aulas gratuitas às terças, quintas e sextas-feiras, das 17h30 às 21h30. Os interessados podem procurar estes locais para também participar das aulas gratuitas.
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Um grupo de mulheres realizou a primeira aula com um treino intenso de Jiu-Jitsu e defesa pessoal, das 9h às 12h, na Arena Esportiva de Volta Redonda no domingo (30), orientadas pelo professor Paulo Wesley Lopes, o mestre Pagels, e auxiliado pela professora de Educação Física e Defesa Pessoal da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, Luciana Lima. Ela também atua no projeto ‘Eu me amo. Eu me protejo” com aulas ministradas na sede do CEMAM (Centro Municipal de Artes Marciais) no polo do Ginásio Poliesportivo Amaro Inácio, no bairro Retiro.
A professora Luciana levou algumas das suas alunas do projeto – que foi desenvolvido em parceria com a Secretaria de Políticas para Mulheres, Idosos e Direitos Humanos – que se juntaram às alunas do mestre Pagels. A vendedora Kátia Cândido, 33 anos, moradora no bairro São Cristovão, que foi participar do primeiro aulão de artes marciais e defesa pessoal, a convite de amigas, aprovou o treinamento: “A gente tem que saber se defender da violência contra a mulher em qualquer emergência. Muito interessante aprender e saber lutar porque aumentou muito as agressões contra as mulheres. Gostei muito desse incentivo da prefeitura na defesa das mulheres”, comentou.
Hilda Maria de Moura Silva, 67, participou animada do treinamento: “Traz um benefício muito grande para nós, mulheres, porque a violência não é somente na rua, mas também dentro de casa. Temos que aprender a defender nossos familiares. Aqui vamos aprender a sair de uma situação de violência e nos defender dos agressores”, disse Hilda.
Um dos golpes ensinado às mulheres foi o “mata leão” que de 5 a 10 segundo no máximo, neutraliza o agressor e o deixa fora de combate, e evita o prosseguimento de qualquer violência contra a suposta vítima que reagiu. O tempo superior a isto pode causar a morte imediata pelo interromper o fluxo de oxigênio ao cérebro. Elas aprenderam também a escapar do suposto agressor caso sejam seguras pelo braço, reagindo e derrubando ao chão a pessoa que a segurou com violência. O professor Paulo Wesley, 62 anos, mestre Pagels, é associado a Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu, Federação de Jiu-Jitsu do Rio de Janeiro, com mais de 30 anos de atividade em artes marciais, diversas conquistas.