O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) atendeu nesta segunda-feira (12) ao pedido do Ministério Público Federal (MPF), e transformou em prisão preventiva 14 investigados na Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato no Rio, deflagrada no último dia 8. O único que não teve a prisão temporária convertida em preventiva, foi o deputado Marcelo Simão, que será solto.
O objetivo do pedido, segundo o Ministério Público Federal, é “impedir que os investigados possam continuar praticando crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa”.
Para os procuradores, “o exercício do mandato dos deputados e dos demais investigados em suas funções públicas são também um risco para a obtenção de provas”.
O documento cita todos os deputados presos e outros investigados, considerando a gravidade dos crimes praticados e as tentativas de destruir provas. A investigação é também conduzida pela Polícia Federal (PF) e a Receita Federal (RF).
Para o MPF, a prisão preventiva de 18 dos 22 alvos é a melhor medida para impedir prejuízos ao andamento da investigação, já que houve indícios de que alguns investigados tiveram acesso a informações da Operação antes de ela começar, o que pode ter prejudicado perdas no cumprimento dos mandados de busca e apreensão.
Conversão em prisão preventiva
Manutenção da prisão preventiva
As informações são do G1*