As entidades empresariais de Volta Redonda – CDL (Câmara de Dirigentes Logistas de Volta Redonda) e Sicomércio – emitiram uma.nota conjunta sobre a manutenção do fechamento do comércio no município, que vai durar ao menos mais uma semana.
A decisão da manutenção do fechamento do comércio foi divulgada na tarde deste sábado (4), pelo prefeito Samuca Silva. A medida foi tomada devido ao aumento de número de internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), que ultrapassou 50% da capacidade.
Essa medida está prevista em um acordo fechado entre a Prefeitura de Volta Redonda e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, com aval da Justiça. Os termos do acordo estão no foco principal das críticas das entidades comerciais.
Em nota enviada a imprensa, as entidades lamentaram que “mais uma vez o comércio varejista em geral seja o principal sacrificado com as medidas adotadas desde o início da pandemia”. Em um trecho da nota diz: “Tanto a CDL-VR (Câmara de Dirigentes Logistas de Volta Redonda) quanto o Sicomércio reforçam que outras medidas já poderiam ter sido tomadas previamente por parte do Governo Municipal como a ampliação dos leitos de UTI, com a compra de mais respiradores; firmado convênios com redes particulares para ampliar o atendimento, entre outras, que possibilitassem evitar a superlotação da rede pública de saúde”.
Ainda na nota, as entidades informaram que “esse é o resultado de uma flexibilização que nunca foi tratada tecnicamente com os setores envolvidos, visando pensar de forma planejada os impactos econômicos, além de ações de prevenção mais amplas, com o objetivo de proteger vidas e empregos, conforme várias propostas apresentadas ao governo municipal desde o início. Enquanto o comércio continua fechado, é cada vez mais comum a aglomeração nos bairros, em festas particulares, praças e áreas públicas e quase sem nenhuma intervenção do poder público”.
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