O Ministério da Saúde da Argentina recomendou a população que optem pelo sexo virtual durante a pandemia do novo coronavírus. Em uma entrevista coletiva, na sexta-feira (17), o infectologista José Barletta sugeriu fazer sexo virtual e “sexting” para evitar encontros de casais que não moram juntos. O governo da Argentina procura, assim, impedir a propagação do coronavírus.
“O distanciamento social é a medida mais efetiva de prevenção ao coronavírus. Então, quando falamos de distanciamento é importante evitar o contato cara a cara e isso inclui encontros sexuais com pessoas que não convivemos”, disse o infectologista.
Durante a fala, o médico mostrou alternativas para os casais que moram separados, como vídeo-chamadas ou sexo por mensagem. Ele também disse que o sexo casual não é recomendável. “Existem muitos aplicativos para conhecer pessoas que podem continuar a serem utilizados mas neste momento, é melhor evitar encontrar pessoalmente”.
O médico também lembrou que ainda não é possível afirmar se o vírus se transmite somente pelas gotículas que expelimos. “Há poucas informações se o vírus é eliminado pelo sêmen ou pelas secreções da vagina ou do ânus. Sim, pode-se transmitir com os beijos e é muito provável que também seja transmitido via sexo oral ou anal”.
“Lavar as mãos é uma maneira eficiente de evitar ser contaminado. É importante fazer depois da masturbação, das relações sexuais e do sexo virtual. Também é recomendável a limpeza dos teclados, celulares e brinquedos sexuais, mesmo que não tenha sido partilhado com outras pessoas”, completa o médico.
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