Um grande incêndio atingiu o hospital Badim, instituição particular localizada na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. No fim da tarde da quinta-feira (12), pouco antes das 18h, o prédio começou a ser tomado pelas chamas, e uma fumaça preta e espessa pôde ser vista de longe por moradores da região.
O número de mortos no incêndio subiu para 11 durante a madrugada desta sexta-feira (13), segundo a Defesa Civil do Estado. Dez corpos foram retirados por volta das 2h pelos bombeiros. Mais cedo, o vice-governador do Rio, Claudio Castro (PSC), afirmou às 22h20 que uma pessoa havia sido encontrada morta. Ainda não há informações sobre as vítimas.
Os bombeiros confirmaram no fim da noite que o incêndio foi controlado. “Mas como o incêndio foi grande, há muita fumaça e a visualização do local ainda está ruim”. Seis carros do Corpo de Bombeiros foram enviados ao local e cerca de dez ambulâncias da corporação atuam na remoção das pessoas. Os pacientes foram transferidos para hospitais próximos, tanto privados como públicos. Parentes aguardavam informações sobre mortos e feridos em frente a unidade.
A direção do Hospital Badim se manifestou sobre o incêndio no início da madrugada desta sexta-feira (13). Por meio de nota, declarou um profundo pesar pelo ocorrido e informou que 103 pacientes estavam internados no momento em que o fogo teve início.
De acordo com o hospital, a evacuação dos pacientes começou antes mesmo da chegada do Corpo de Bombeiros, por meio do trabalho da brigada de incêndio do próprio estabelecimento.
“Desde o primeiro momento, a prioridade total foi socorrer os pacientes e funcionários e salvar vidas. Mais de 100 médicos foram mobilizados para dar assistência aos pacientes que estavam sendo socorridos”, diz a nota encaminhada à imprensa.
O hospital disse que só deve dar números e informações mais apuradas sobre vítimas quando o Corpo de Bombeiros finalizar a vistoria do prédio e liberar o acesso.
Segundo a direção da unidade hospitalar, o fogo, a princípio, teria sido provocado por um curto circuito no gerador de um dos prédios. Um dos prédios tem 19 anos, e o outro foi inaugurado no ano passado.
Foto: Celso Pupo/Fotoarena/Estadão Conteúdo