A base iraquiana de Ain Al-Asad, que abriga forças americanas e iraquianas, foi atingida nesta terça-feira (7) por foguetes, confirmou o Pentágono. A base em Erbil, na região Curda do Iraque, também foi atacada.
A Guarda Revolucionária do Irã assumiu a responsabilidade pelos lançamentos dos mísseis. Segundo a rede de televisão CNN, há vítimas iraquianas, mas não se sabe quantas nem se elas foram feridas ou mortas.
Um porta-voz das forças armadas da Noruega disse à Associated Press que cerca de 70 soldados noruegueses estavam na base de Al-Asad, mas informou que não houve relatos de feridos.
Uma rede estatal de TV iraniana informou que “dezenas de mísseis” foram lançados contra a base de Al-Asad. O Pentágono confirmou os lançamentos. Segundo a rede de televisão árabe “Al Mayadeen”, citada pela Reuters, há helicópteros americanos na cena e um estado de “alerta total” foi ativado.
O presidente americano, Donald Trump, está a par do ataque, segundo a Associated Press (AP). “O presidente foi informado e está monitorando a situação de perto e consultando sua equipe de segurança nacional”, disse a Casa Branca em comunicado.
Mais cedo, a rede estatal de TV iraniana havia informado que o Irã lançou “dezenas” de mísseis contra a base. De acordo com a rede, é a operação de vingança de Teerã, chamada de “Mártir Soleimani”, contra a morte do general Qassem Soleimani, ocorrida na semana passada em um ataque aéreo americano no Iraque.
Mais cedo, a Reuters informou que seis foguetes aterrissaram na base, citando informações da rede de televisão árabe “Al Mayadeen”. De acordo com a rede, há helicópteros americanos na cena e um estado de “alerta total” foi ativado.
A base aérea de Ain Al-Assad fica no oeste do Iraque, na província de Anbar. Começou a ser usada pelas forças americanas depois da invasão do Iraque pelos EUA em 2003, que derrubou Saddam Hussein. As tropas americanas também ficaram lá durante o combate contra o Estado Islâmico. As informações são do G1.