Menos de 72 horas depois que moradores do Jardim Amália I denunciaram outra algazarra provocada por estudantes de uma república, batizada de “MÉthiolate”, localizada no prédio 246, da Rua Almirante Barroso, novamente os baderneiros voltaram a infernizar a vizinhança nesta madrugada. Por volta de meia noite e meia, um grupo de homens e mulheres iniciou mais uma noite de terror no local. O som altíssimo, gritaria e palavrões, invadiram a madrugada.
Procedimentos já instaurados contra os problemas constantes caudados pela república no Ministério Público e denúncias feitas à polícia, estão em andamento, mas os moradores criticam a falta de inércia da Polícia Militar, da Guarda Municipal e do poder público em coibir as farras, que vêm sendo denunciadas há quase dois anos. Tudo registrado em áudios e vídeos pelos vizinhos.
Parte dos jovens já foi identificada e os pais, que moram em outras cidades e estados, deverão ser notificados em breve sobre os constantes atritos com os vizinhos. Os moradores exigem o fechamento imediato da república e punição, pela Lei do Silêncio, para os baderneiros, seus pais e donos do imóvel, que moram ao lado e não tomam providências para coibir os abusos. Os moradores se queixam de terem se tornado “reféns dos baderneiros”. As festas ilegais não têm hora e nem dia para começar. Algumas costumam começar ao entardecer. A afronta dos estudantes se estende às calçadas no entorno da república, ocupadas por carros. Donos de imóveis se queixam da desvalorização dos apartamentos num raio de pelo menos 500 metros.
Denúncias dos atos criminosos dos estudantes podem ser feitas à Polícia Militar através de ligações para o Disque-Denúncia (08000-260-667) e pelo WhatsApp Denúncia (24-99839-0460), que possibilita o recebimento de imagens e áudios para a Seção de Inteligência da PM, com a garantia de anonimato.