Saltou de 8 para 18 o número de casos confirmados de Covid-19 em Volta Redonda. O anúncio foi feito pelo prefeito Samuca Silva nesta quinta-feira (26). Volta Redonda está entre as 20 cidades com mais casos do novo coronavírus no Brasil, e é a terceira cidade no Rio de Janeiro com mais registros. Na quarta-feira (25), o prefeito havia anunciado 8 casos na cidade.
O prefeito lembrou que todos os exames nos novos casos confirmados, foram feitos antes das medidas restritivas de isolamento serem adotadas. Os novos números apontam que a circulação do vírus em Volta Redonda é real e que as pessoas não devem sair de casa.
Os novos casos são em 3 homens, de 51, 42 e 39 anos, e 7 mulheres, de 59, 50, 41, 39, 34, 33 e 30 anos. Samuca lembrou que nenhum dos novos casos está hospitalizado, e sim, em quarentena domiciliar.
O único caso hospitalizado confirmado em Volta Redonda, segundo o prefeito Samuca, é de um idoso, de 76 anos, que está em uma unidade particular de saúde.
O prefeito falou também sobre a retomada da economia, que deve acontecer, mas no momento as pessoas devem continuar em isolamento social. Também falou que mesmo quando as pessoas voltarem a sair as ruas, os idosos ainda deverão continuar em casa e as medidas de higiene devem ser mantidas.
Mortes
Volta Redonda aguardava o resultado de 3 mortes ocorridas na cidade com suspeita do novo coronavírus. Até o momento desta publicação, dois exames não tinham saído (de um casal de irmãos que morreu no Hospital São João Batista). Um dos exames saiu, e a suspeita não se confirmou. Um idoso que morreu no Hospital do Retiro, não morreu de Covid-19.
Outras doenças
O secretário de saúde de Volta Redonda, Alfredo Peixoto, avisou que as pessoas devem continuar tomando cuidado com outras doenças, por exemplo, a dengue, que é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. Ele disse que um caso de Dengue Tipo II foi registrado no bairro Água Limpa e que, uma ação será feita no bairro para fiscalização dos quintais das casas.
Feirantes
O prefeito Samuca revelou a insatisfação dos feirantes com a suspensão da Feira Livre, que não ocorre na cidade desde o último domingo (22). Ele disse que está aberto a dialogar com a categoria, mas ressaltou que, no primeiro dia de restrição, quando foram liberadas barracas de alimentos na feira do Aterrado, “não deu certo”.
Ele deu a entender que não haverá recuos enquanto houver necessidade de manter as pessoas em casa. “É melhor perder tudo do que perder uma vida”, disse.
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