O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira (20) confirmar a prisão do ex-jogador de futebol Robinho, condenado na Itália por participação em um caso de estupro coletivo em 2013. Foram nove votos a favor do pedido da justiça italiana para que o ex-atleta cumpra a pena no Brasil. Dois ministros votaram contra. O pedido vai ser encaminhado agora à Justiça Federal de Santos, que deverá determinar a execução entre 24 e 48 horas.
A defesa de Robinho, no entanto, ainda pode pedir um Habeas Corpus, o que já havia sido antecipado pelo advogado José Eduardo Alckmin. Robinho também pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), o que pode adiar ainda mais a sua prisão.
O pedido da Itália para o cumprimento da pena de Robinho se deve à política do Brasil de não extraditar os seus cidadãos. Quando foi condenado na terceira e última instância no país europeu, ele já estava no Brasil.
Robinho e cinco amigos foram denunciados por estupro por uma mulher albanesa. O caso aconteceu no dia 22 de janeiro de 2013, na boate Sio Cafe, em Milão. Até agora, apenas ele e Ricardo Falco foram condenados. Os demais não foram condenados. Como todos já haviam deixado a Itália durante as investigações, não foram localizados pela justiça do país europeu para serem notificados da audiência preliminar, realizada em 31 de março de 2016. Por isso, o juiz resolveu separar os casos. Com informações do Uol. (Foto: Divulgação)