O Superior Tribunal de Justiça (STJ) mandou soltar nesta quinta-feira (6) o ex-secretário de Saúde do Rio, Edmar Santos. Ele havia sido sido preso no mês passado, suspeito de envolvimento em irregularidades em contratos assinados durante a pandemia de Covid-19.
Edmar está preso no Batalhão Especial da PM em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A soltura tinha sido pedida pela Procuradoria Geral da República, que afirmou ter reunido elementos de provas que colocam o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, “no vértice da pirâmide” do suposto esquema de desvio de verbas para o combate à pandemia do coronavírus no estado.
A afirmação foi feita pela subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, para defender que o STJ concentre as investigações sobre o caso, inclusive a relacionada a Edmar Santos. A informação foi divulgada pelo jornal “O Globo” nesta quinta-feira (6).
Edmar Santos fechou delação premiada com a PGR. Durante a operação que resultou em sua prisão, foram apreendidos R$ 8,5 milhões em espécie. O Ministério Público não revelou onde o dinheiro foi apreendido, apenas que foi entregue para o órgão por um investigado.
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