A polícia tem um suspeito do assassinato da cerimonialista Emiliene Pereira, de 47 anos, baleada na noite da terça-feira (11) no bairro Santa Cruz, em Volta Redonda. Trata-se de um adolescente de 16 anos, que estaria foragido. A informação foi confirmada por uma fonte policial.
Pouco após o homicídio, buscas ao suspeito foram feitas, mas ele não foi encontrado.
O menor foi alvo, no final do mês passado, do cumprimento de um mandado de busca e apreensão. No entanto, logo depois foi liberado. O motivo do mandado não foi informado.
Emiliene morreu no Hospital São João Batista, onde foi socorrida. Ela morava na Volta Grande e teria ido ao bairro Santa Cruz visitar uma cliente moradora do Conjunto Residencial Ingá II. Ela estava num GM Prisma preto, que pode ter sido confundido com um carro da polícia ou ainda de uma facção rival.
Taxistas e motoristas de aplicativos já relataram que são obrigados, à noite, a se aproximarem em baixa velocidade, com as luzes internas de seus carros acesas e com os vidros baixados.
O velório da cerimonialista estava acontecendo, no momento da atualização desta publicação, no Cemitério Portal da Saudade. O sepultamento está agendado para 17h.
O crime consternou os membros da Igreja Presbiteriana da Voldac, da qual ela fazia parte.
Em uma rede social, o vereador Sidney Dinho se disse revoltado e classificou o assassinato como covardia. “Mais uma crueldade desses marginais da lei que estão fazendo desses conjuntos habitacionais minha casa minha vida de suas bases do crime. Até quando vão esperar pra acabar com essa pouca vergonha? Uma pessoa queridíssima pelos irmãos de igreja e com profissão, trabalhadora e guerreira” comentou o vereador, policial militar reformado.
Na página da cerimonialista, também em uma rede social, amigos expressaram sua tristeza com o ocorrido. “Uma mulher incrível, batalhadora, vencedora, uma mãe incrível”, escreveu uma amiga da vítima.
A morte de Emiliene aconteceu na semana em que o Degase de Volta Redonda estuda uma maneira de libertar 70 menores infratores.